Nos dias atuais, o ensino de Biologia deve ser reconhecido como indispensável na garantia da qualidade de vida dos cidadãos, oportunizando-os uma reflexão da conjuntura social e ambiental que se inserem, a fim de produzirem mudanças significativas na sociedade, pois, torna-se necessário considerar o aluno um sujeito ativo-crítico, em busca de um ensino não fragmentado, capaz de levá-lo a compreender os fundamentos científicos e tecnológicos do mundo atual, estabelecendo a relação teoria-prática, com o intuito de torná-lo alfabetizado, científica e biologicamente, permitindo lidar com as informações, compreendê-las, elaborá-las, refutá-las, quando for o caso, enfim, organizar seu pensamento de maneira lógica, além de auxiliar na construção de uma consciência mais crítica e reflexiva em relação ao mundo que o cerca. Por isso, nosso artigo objetiva refletir a respeito do ensino de Biologia nas escolas da Educação Básica e sua importância para a bioalfabetização dos alunos. Utilizamos, portanto, uma pesquisa exploratória, de caráter qualitativo e bibliográfico, fundamentada nas ideias de Carvalho e Guazelli (2005), Giassi (2009), Krasilchik (2011), Marandino, Selles e Ferreira (2009), dentre outros. Evidenciamos, nesta investigação, que as escolas de Educação Básica devem permitir aos discentes enfrentar situações reais e problemáticas no meio em que vivem, a partir dos conhecimentos biológicos, científicos e tecnológicos adquiridos no decorrer do processo escolar, imprescindíveis para a sua sobrevivência, bem como para a sustentabilidade do planeta.