A presente pesquisa tratou de um estudo aprofundado sobre saúde vocal, de como hábitos positivos e intimamente ligados ao bom funcionamento do trato vocal devem ser cultivados. O estudo deixou claro também o quanto maus hábitos podem ser prejudiciais e devem ser evitados. A pesquisa relacionada aos problemas relacionados à voz docente ainda é recente na região nordeste, mas já demonstra o aparecimento de alterações significativas, que comprometem as atividades desenvolvidas pelo professor em sala de aula. O presente estudo teve como objetivo investigar a saúde vocal dos docentes da rede pública de ensino de Caxias. Participaram da pesquisa 20 docentes com tempo mínimo dois anos de trabalho em sala de aula. Os participantes responderam a um questionário sobre a percepção da saúde vocal e hábitos inadequados à voz. Os resultados evidenciaram que a maioria dos docentes atribui ao uso intensivo da voz a maior causa de sentirem um desgaste vocal, a pesquisa evidenciou ainda que a maior parte dos docentes nunca recebeu orientações sobre voz dentro ou fora do ambiente de trabalho. Os resultados sugerem que há a necessidade de efetivação de um trabalho voltado para a prevenção do trato vocal como forma de diminuir ou minimizar futuras alterações vocais que comprometem o maior instrumento de trabalho docente: a voz. Foi realizada uma pesquisa de campo com professores do ensino fundamental e médio das escolas públicas Unidade Escolar João Lobo e Unidade Escolar Nossa Senhora dos Remédios. A coleta de dados foi realizada nos turnos matutino e vespertino. Foram investigados 20 professores de ambos os sexos, que concedessem participação na pesquisa e tivessem no mínimo dois anos exercendo o magistério, os dados adquiridos nas entrevistas foram tabulados e analisados em forma de gráficos, onde esses poderão servir futuramente como subsídio para trabalhos futuros sobre o assunto abordado. Através dessa pesquisa pôde-se perceber que a maioria dos entrevistados apresentou hábitos inadequados ao trato vocal, sintomas indicativos de alterações laríngeas e ausência de orientação sobre a saúde vocal. É importante compreender que os elementos vocais se desgastam e envelhecem tanto quanto qualquer outra parte do corpo e devem ser zelados e estimulados quando necessário. O uso da voz docente é contínuo e por um grande lapso temporal, principalmente aqueles que lidam com faixa etária escolar mais baixa tendo dificuldades em manter a disciplina dos discentes. Todos estes fatores contribuem naturalmente para impulsionar o aparecimento de problemas na voz. Desta forma, é necessário refletir sobre a prática de promoção da saúde docente como forma de minimizar os prejuízos ocasionados pelo uso excessivo e inadequado da voz.