RESUMOExistem inúmeros estudos sobre a avaliação da qualidade de vida em idosos. Contudo, ainda são escassos os trabalhos que avaliam o significado subjetivo da qualidade de vida de idosos institucionalizados. Com o processo de envelhecimento ocorre declínio das funções cognitivas, sendo a memória uma das mais afetadas. Queixas de distúrbios de memória são frequentes entre idosos, se tornando um dos problemas mais comuns encontrados em idosos institucionalizados. O presente trabalho, portanto, tem como objetivo avaliar a relação entre tempo de institucionalização e qualidade de vida de idosos assistidos na Instituição Nosso Lar do município de João Pessoa – PB, a fim de conhecer suas necessidades e verificar a qualidade de vida em Instituições de Longa Permanência. O índice de abandono familiar dentro dessas instituições, muitas vezes, constitui a pior de todas as características asilar.Dos idosos entrevistados, 14 (58%) era do sexo masculino e 10 (42%) do sexo feminino, com idade média de 69 anos, tempo de Institucionalização de 2 meses a 19 anos, 33,3% solteiros, 70,8% com ensino fundamental, 33,3% com ocupação profissional “do lar”, 8,33% realizavam atividade física, o lazer preferido de 70,8% era assistir à TV e escutar música; e quanto à locomoção, 62,5% não fazem uso de acessórios, 75% são aposentados, 79,1% não fazem uso de cigarros e bebidas alcoólicas, 25% são diabéticos.Em relação à qualidade de vida ficou constatado que entre os domínios de capacidade funcional, limitação por aspectos físicos, dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos sociais, aspectos emocionais e saúde mental 16 (66,6%) idosos entrevistados consideram sua qualidade de vida boa.Diante da importância que se observa com a presente pesquisa sobre a qualidade de vida sob o ponto de vista dos idosos, a fisioterapia se coloca como fator contribuinte para a condição desse bem-estar e de maneira singular na busca constante pela melhoria de um envelhecer mais ativo.Palavras-chave: Idosos. Qualidade de Vida. Institucionalizados.