O presente artigo pretende apresentar os traços de (im) polidez na produção textual dos estudantes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Na perspectiva da língua enquanto prática social, e compartilhada, ainda que por códigos linguísticos por diferentes grupos sociais. A pesquisa foi realizada com estudantes de Licenciaturas em Geografia e Enfermagem do Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, campus de Pau dos Ferros – CAMEAM. Os resultados obtidos dão conta que a linguagem verbal é heterogênea, com particularidades contextuais, assim, encontramos diferentes modos de expressões verbais nos textos produzidos por esses estudantes. Traz-se também como resultados evidências, que não é o enunciado que é impolido, mas são os indivíduos que interpretam sendo polidez. Assim, é imprescindível para entender esse processo textual, fazer a análise do contexto social dos sujeitos, sobretudo as condições de produção. Desse modo, percebe-se através dos textos dos universitários, uma interação entre o autor e o leitor, que é presumido, uma vez que um percentual elevado desses textos, do total de quarenta textos, em vinte e nove deles, o autor dirige-se ao leitor presumido – o professor, como se estivesse face a face com este. Logo, a argumentação dos textos estão relacionadas com as expressões, os falares das diversas regiões – municípios -, que compõem o Alto Oeste Potiguar. Esses falares estão bem representados nas produções textuais acerca de temas muito conhecido dos futuros geógrafos e enfermeiros, autores dos textos analisados, dando-nos pistas que a (im) polidez nos textos dos universitários.