O presente artigo faz reflexões acerca do ciberespaço; um espaço onde as redes e os relacionamentos que se estabelecem são determinadas por temporalidades e territorialidades peculiares e múltiplas realizações se instituem sob a égide de valores e afinidades culturais. Esse é um espaço onde tudo que circula assume caráter multidirecional, virtualizante e de desterritorialização, portanto atividades de leitura e escrita podem se constituir mais atrativas. Esse artigo visa, ainda, contribuir com as discussões acerca da temática, numa perspectiva de busca de soluções para os problemas emergentes no contexto escolar referentes à resistência e às dificuldades de leituras e escrita. Enfatiza a necessidade do (re) direcionamento de práticas pedagógicas de leitura e escrita, atos geralmente indissociáveis, no ciberespaço, um universo hipertextual e dinâmico que vai além da sala de aula, visto que as Tecnologias da Informação e Comunicação –TIC- já se instituíram nas vivências sociais dos estudantes e a escola precisa se firmar enquanto instituição de educação que se integra e é integrada nesse universo de transformações constantes, caso contrário ficará às margem dessa sociedade.