Resumo: Analisando a trajetória da humanidade, percebe-se uma constante busca por uma sociedade mais justa e igualitária. Historicamente, o debate sobre educação inclusiva vem sendo proposto à sociedade e às escolas através de políticas públicas e pelo movimento dos Direitos Humanos. Este trabalho objetiva contribuir com a reflexão e o debate sobre os desafios da vivência cidadã para as pessoas com deficiência. Inicia-se apresentando o processo histórico enfrentado ao longo do percurso da humanidade no que diz respeito às pessoas com deficiência e a educação inclusiva, no qual as pessoas com deficiência eram tratadas de forma segregada e excludente. Aborda-se, também o conceito de cidadania, sobre algumas conquistas alcançadas por este segmento social e por fim apresenta algumas reflexões sobre a prática dos direitos e a vivência cidadã destes sujeitos por meio da convivência e aprendizado escolar. De acordo com a Constituição Federal Brasileira de 1988, somos todos iguais e devemos ter todas as nossas necessidades atendidas e asseguradas. Quando trata-se da inclusão social das pessoas com deficiência, verifica-se algumas dificuldades na efetivação desses direitos. E a escola regular é o espaço propício para a prática da cidadania, de estudar, de conviver com as diferenças, de desenvolver-se intelectualmente. Para ser possível a inclusão é necessário que a sociedade e a comunidade escolar assumam o compromisso de atender a diversidade, busquem práticas pedagógicas que impliquem na reestruturação curricular que respondam às demandas específicas de todos os discentes. Ao Estado é dada a responsabilidade de capacitar os professores para atender essas demandas, como também possibilitar um meio escolar acessível. Contudo, há um caminho longo a ser percorrido e as mudanças são lentas. É basilar neste processo, no que diz respeito ao Estado, efetivar as leis por meio de ações e políticas públicas. É Imperioso ressignificar o olhar que a sociedade dá às pessoas com deficiência, superar a ideia de que são coitados, assim como não confundir direitos com assistencialismo ou caridade.