O ambiente da escola pública de Ensino Médio é caracterizado pelo encadeamento de forças, lutas e tensões, no qual, a exigência de capital cultural é menor e a circulação de capital econômico e social é mais restrita, em relação a outros níveis e ambientes. No entanto, verificou-se que as lutas pelo poder travadas nesse ambiente se efetivam nas relações de poder de forma clara e, às vezes, impositiva. Destarte, o presente artigo apresenta uma abordagem reflexiva, a partir da vivência educativa em escola pública, no bojo do estágio supervisionado I, referente ao Curso de Licenciatura em História. Partindo da abordagem teórica de Bourdieu e Foucaut, optou-se pela pesquisa-exploratória, cuja metodologia fez uso da abordagem qualitativa, com dados coletados através da observação participante, com uso do caderno de campo e pesquisa documental. Como objetivo; analisar as características do ambiente escolar, como espaço socialmente estruturado, considerando-se as práticas metodológicas da professora de História com os estudantes do 1º e 2º Ano do Ensino Médio, no cotidiano escolar, quando é exercido o poder simbólico. Diante do que, busca-se compreender como se dá a construção da subjetividade nesse contexto educativo, identificando-se o ofício do professor-historiador, na criação de condições para que o aluno se aproprie dos conhecimentos históricos, como relação de interlocução e construção de sentidos.