Os mapas conceituais se destacam como uma ferramenta importante no processo de ensino-aprendizagem em todos os níveis de ensino. Considerando este aspecto, foi proposta durante a disciplina de Instrumentação para o Ensino de Biologia, na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), a confecção de mapas conceituais por licenciandos, com o objetivo de entender a produção e o uso da ferramenta como uma estratégia didática. No período de 2015.1, os estudantes do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do Centro de Educação e Saúde (CES) da UFCG foram orientados a escolherem um tema da biologia para o desenvolvimento do trabalho, principalmente um que apresentasse dificuldades no entendimento para que fosse avaliada a função do mapa conceitual enquanto produzido. A botânica foi escolhida pelos autores para a abordagem de conceitos-chave sobre o sistema de classificação de plantas e suas principais características. Os conceitos foram conectados por proposições que respondiam as perguntas elaboradas pelo grupo. Dentre as principais dificuldades encontradas para a construção dos mapas conceituais destacaram-se a elaboração as perguntas para dar sentido ao processo de mapeamento das ideias e delimitar o mapa, bem como a definição das proposições entre os conceitos em destaque. Além das dificuldades, alguns pontos positivos, como a promoção de uma melhor compreensão do conteúdo trabalhado, foram evidenciados. Por fim, concluiu-se que os mapas conceituais constituem uma estratégia para trabalhar diversos assuntos no âmbito da sala de aula, além de ser um instrumento que pode facilitar o ensino-aprendizagem.