Os idosos são mais vulneráreis às doenças crônicas, como a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), condição de saúde que geralmente é controlada através do uso contínuo de medicamentos e sob a forma de associação, no entanto os riscos relacionado com o alto consumo de medicamentos tendem a ser mais elevados nos idosos, por estes apresentarem uma maior vulnerabilidade fisiológica. Nessa perspectiva, o presente estudo realizou um levantamento sobre os medicamentos utilizados por um grupo de idosos objetivando avaliar a ocorrência da polifarmácia e suas possíveis implicações no tratamento da HAS. A pesquisa documental foi realizada pelo Centro de Informações sobre Medicamentos (CIM) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) com alunos da Universidade Aberta à Maturidade (UAMA) localizada em Campina Grande-PB e o levantamentos dos dados se deu através da aplicação de um questionário farmacoterapêutico, tendo como critério de inclusão pessoas de ambos os sexos com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos e que estivessem em uso de medicamentos. Os dados foram analisados de forma descritiva por meio de frequência simples utilizando o software Microsoft Office Excel® 2013. A maioria dos idosos avaliados relatou o uso de medicamentos para o tratamento da HAS e faz uso associações medicamentosas com anti-hipertensivos, sendo a mais relevante a que envolve o uso de antagonistas dos receptores de angiotensina II (ARA II) juntamente com os diuréticos tiazídicos. A classe dos diuréticos tiazídicos foi mais relatada nas associações medicamentosas, estando associada aos antagonistas dos receptores de angiotensina II, betabloqueadores adrenérgicos e aos IECAs.