Este estudo objetivou apreender as representações sociais acerca do diabetes elaboradas por pessoas diabéticas. Participaram do estudo 31 pessoas com idades entre 34 a 76 anos (M= 55,68; DP= 11,6), que responderam a um questionário Biossociodemográfico e a Entrevista em Profundidade. Os dados foram processados pelo software Alceste e analisados por meio da estatística descritiva e análise fatorial de correspondência. Os participantes apontaram em suas representações sociais a falta de conhecimentos acerca do diabetes, destacando a surpresa do diagnóstico, suas representações, também estiveram ancoradas na tríade do tratamento e em fatores emocionais os quais foram permeadas por emoções de cunho negativo. Os participantes admitiram ainda noções de responsabilidades voltadas para consequências da doença, como é o caso da amputação de membros. Os resultados apontam para a importância de uma abordagem interdisciplinar que enfoque o suporte psicossociológico voltado para elaboração de estratégias que possam ser adotadas frente ao controle e cuidado do diabetes.