Neste trabalho propomos uma análise psicanalítica de algumas das poesias de Sylvia Plath, destacando seu envolvimento com o grupo de Poesia da Experiência, que partia da manipulação das vivencias individuais e de um trabalho psicoterapêutico para fazer literatura e promover uma teatralização do eu através de construções imagéticas e textuais. Para isso, debruçamo-nos em alguns dos seus poemas de caráter confessional para esmiuçar as particularidades das máscaras do sujeito poético em relação às imagens, referências históricas e pessoais, que são usadas pela poetisa norte-americana como matéria-prima, buscando identificar, a partir das teorias de Sigmund Freud, representações de problemáticas psicológicas, concebidas em sua poética através da técnica da auto-ficção do eu.