Artigo Anais XII CONAGES

ANAIS de Evento

ISSN: 2177-4781

A CLASSE TRABALHADORA NO BRASIL: EXPERIÊNCIA, ESTRUTURA E GÊNERO. UMA HOMENAGEM À ELIZABETH LOBO-SOUZA

Palavra-chaves: GÊNERO, MUNDO DO TRABALHO, DIVISÃO DO TRABALHO, BRASIL, BRASIL Comunicação Oral (CO) Direitos Humanos, Feminismo e Políticas Públicas de Gênero
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Publicado em 08 de junho de 2016

Resumo

O presente trabalho visa resgatar a importância dos estudos de Elizabeth Lobo-Souza no debate acerca do gênero e o mundo do trabalho, sobretudo, neste ano em que se registram os 25 anos de seu desaparecimento neste estado em circunstâncias no mínimo curiosas. Partindo de Souza-Lobo e daquelas que serviu de base para seus estudos aliando novas teses, sobretudo, as bascas, passando pela alteração do mundo do trabalho no Brasil e ao conceito de Intersecção presente em toda a obra de Kimberlé Crenshaw. O homem vem perdendo espaço em comparação aos estudos dos anos de 1970, entretanto a mulher ainda está na disputa social para o acesso em condições de igualdade dos espaços laboral, social, cultural e político, muito tem se avançado, entretanto, como se repete na história, depois de enormes avanços experimentamos retrocessos até pouco tempo inimagináveis, como por exemplo, depois de avanços sociais e conquistas de minorias nos governos do Partido dos Trabalhadores, experimentamos em um processo totalmente precário e inseguro juridicamente, vimos através de processo de impeachment politizado o afastamento da primeira mulher presidenta da República e em seguida depois de mais de uma década, no governo provisório um ministério totalmente formado por homens e brancos, simbolizando de forma clara que a contraofensiva nos avanços sociais e de gênero fora dada. Neste cenário político tem-se observado que o pensamento reacionário toma maior fôlego, com proporções superiores ao inicio dos anos de chumbo, na história recente de nosso país, a mulher se vê mais uma vez buscar seu espaço frente a cultural social brasileira totalmente machista e preconceituosa, se valendo inclusive de condutas sociais reproduzidas que acentuam e demostram os frutos desse desequilíbrio. Nos dias em que vimos uma ode dos bons moços as mulheres “belas, recatadas e do lar” no força a atuar de forma mais rígida na sociedade real brasileira, ao invés da elite, nas favelas; ao invés das novelas, nas delegacias, analisando este fenômeno importantíssimo da transformação de nosso país, dando-lhe um projeto de nação inclusivo e garantidor do respeito às diferenças e manutenção das ações afirmativas e direitos sociais.

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