O aproveitamento da água da chuva caracteriza-se por ser uma das soluções mais simples e baratas para produzir água potável. Para fins potáveis recomenda-se a realização de processos de tratamento mais completos, como a filtração em filtros de areia ou de carvão ativado. Logo após passar por uma etapa de desinfecção, podendo ser realizada através da fervura, da cloração ou por radiação solar. Nesta perspectiva a filtração lenta não só é o mais barato ou simples método de tratamento, mas também o mais eficiente. Assim como merece especial destaque a técnica de desinfecção por radiação solar, sendo a luz solar um recurso universalmente disponível e gratuito. O tratamento da água de chuva por intermédio dessas técnicas apresenta-se com uma solução importante a ser estudada, na tentativa de minimização da falta de água em comunidades pequenas ou rurais. Deste modo, torna-se de suma importância, analisar amostras de águas provenientes da chuva tratadas por meio de um sistema composto de um filtro lento acoplado a um canal de desinfecção, através de testes físico-químicos e microbiológicos de modo a verificar a qualidade da água, utilizando o parâmetro de potabilidade definido pela portaria Portaria 2.914 do Ministério da Saúde. As analises físico-químicas da água têm como principal caracteristica quantificar e quantificar os elementos e espécies iônicas e associar os efeitos de suas propriedades aos riscos à saúde humana e ao ambiente. As características microbiológicas tem como objetivo calcular o número de microrganismos aeróbios viáveis presentes e verificar a ausência de coliformes e de bactérias P. aeruginosa e E. coli na água utilizada, de forma a se definir se estão ou não adequadas para uso ou consumo.