Artigo Anais II WIASB

ANAIS de Evento

ISSN: 2319-0248

INFLUÊNCIA DO USO DE ÁGUA RESIDUÁRIA E DOSES DE FÓSFORO NA ÁREA FOLIAR DO PINHÃO MANSO

Palavra-chaves: PINHÃO MANSO, ÁGUA DE REUSO, SEMIÁRIDO Pôster (PO) Preservação do meio ambiente no semiárido
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      No semiárido do Nordeste brasileiro, onde a precipitação pluviométrica anual varia de 300 a 800 mm, ocorre evapotranspiração excedente e as plantas sofrem déficit hídrico; desta forma, a irrigação se torna a prática mais segura para garantir a produção agrícola na região (Rego et al, 2005).\r\n
      Atualmente, o pinhão manso está sendo considerada uma opção agrícola para a região nordeste por ser uma espécie nativa, exigente em insolação e com forte resistência à seca. Essa espécie não está sendo explorada comercialmente no Brasil, mas segundo Carnielli (2003) é uma planta oleaginosa viável para a obtenção do biodiesel, pois produz, no mínimo, duas toneladas de óleo por hectare, levando de três a quatro anos para atingir a idade produtiva, que pode se estender por 40 anos, com a possibilidade do uso do óleo do pinhão manso para a produção do biodiesel, abre-se amplas perspectivas para o crescimento das áreas de plantio com esta cultura no semiárido nordestino. O fósforo é um elemento essencial no metabolismo das plantas, desempenhando papel importante na transferência de energia da célula, na respiração e na fotossíntese. É também componente estrutural dos ácidos nucléicos de cromossomos, assim como de muitas coenzimas, fosfoproteínas e fosfolipídeos.\r\n
      Objetivou-se avaliar a área foliar em plantas de pinhão manso em seu crescimento inicial, utilizando-se de água de reuso proveniente de esgoto doméstico e adubação fosfatada.\r\n
      Neste experimento foi usado o delineamento experimental adotado foi em blocos casualizados em esquema de análise fatorial [4 x 5] + 1, cujos fatores foram quatro níveis de água residuária disponível no solo (50, 75, 100 e 125%) e cinco doses de fósforo (0, 100, 200, 300 e 400 kg de P2O5 ha-1) e uma testemunha absoluta com água de abastecimento 100% com adubação exclusiva só de N e K, com 3 (três) repetições, perfazendo assim um total de 63 parcelas experimentais.\r\n
      A variável resposta foi submetida à análise de variância para verificar a significância dos níveis de água e das doses de P, utilizando o procedimento Anova do Sisvar. Posteriormente, foi realizada à análise de regressão.  O modelo de regressão foi escolhido com base no valor do coeficiente de determinação (R2), na significância dos parâmetros da regressão, testados pelo teste F a 1 e 5% de probabilidade.\r\n
      Analisando as épocas de avaliação estudadas observa-se efeito significativo a nível de 0,01 de probabilidade para o fator doses de fósforo e para o outro fator de níveis de água ocorreu significância de 0,01 de probabilidade aos 30 e 150 DAT, respectivamente, e de 0,05 de probabilidade aos 60, 90 e 120 dias após o transplantio.\r\n
      \tA Área Foliar (AF) obteve as melhores médias nas doses de 400 g kg solo-1, sendo que ocorreu variação em função do nível de água disponível;\r\n
      \tFoi observado que a planta respondeu bem ao nível de água mínimo de 50% nos primeiros 30 dias;\r\n
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      Atualmente, o pinhão manso está sendo considerada uma opção agrícola para a região nordeste por ser uma espécie nativa, exigente em insolação e com forte resistência à seca. Essa espécie não está sendo explorada comercialmente no Brasil, mas segundo Carnielli (2003) é uma planta oleaginosa viável para a obtenção do biodiesel, pois produz, no mínimo, duas toneladas de óleo por hectare, levando de três a quatro anos para atingir a idade produtiva, que pode se estender por 40 anos, com a possibilidade do uso do óleo do pinhão manso para a produção do biodiesel, abre-se amplas perspectivas para o crescimento das áreas de plantio com esta cultura no semiárido nordestino. O fósforo é um elemento essencial no metabolismo das plantas, desempenhando papel importante na transferência de energia da célula, na respiração e na fotossíntese. É também componente estrutural dos ácidos nucléicos de cromossomos, assim como de muitas coenzimas, fosfoproteínas e fosfolipídeos.\r\n
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      Analisando as épocas de avaliação estudadas observa-se efeito significativo a nível de 0,01 de probabilidade para o fator doses de fósforo e para o outro fator de níveis de água ocorreu significância de 0,01 de probabilidade aos 30 e 150 DAT, respectivamente, e de 0,05 de probabilidade aos 60, 90 e 120 dias após o transplantio.\r\n
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Publicado em 24 de novembro de 2015

Resumo

No semiárido do Nordeste brasileiro, onde a precipitação pluviométrica anual varia de 300 a 800 mm, ocorre evapotranspiração excedente e as plantas sofrem déficit hídrico; desta forma, a irrigação se torna a prática mais segura para garantir a produção agrícola na região (Rego et al, 2005). Atualmente, o pinhão manso está sendo considerada uma opção agrícola para a região nordeste por ser uma espécie nativa, exigente em insolação e com forte resistência à seca. Essa espécie não está sendo explorada comercialmente no Brasil, mas segundo Carnielli (2003) é uma planta oleaginosa viável para a obtenção do biodiesel, pois produz, no mínimo, duas toneladas de óleo por hectare, levando de três a quatro anos para atingir a idade produtiva, que pode se estender por 40 anos, com a possibilidade do uso do óleo do pinhão manso para a produção do biodiesel, abre-se amplas perspectivas para o crescimento das áreas de plantio com esta cultura no semiárido nordestino. O fósforo é um elemento essencial no metabolismo das plantas, desempenhando papel importante na transferência de energia da célula, na respiração e na fotossíntese. É também componente estrutural dos ácidos nucléicos de cromossomos, assim como de muitas coenzimas, fosfoproteínas e fosfolipídeos. Objetivou-se avaliar a área foliar em plantas de pinhão manso em seu crescimento inicial, utilizando-se de água de reuso proveniente de esgoto doméstico e adubação fosfatada. Neste experimento foi usado o delineamento experimental adotado foi em blocos casualizados em esquema de análise fatorial [4 x 5] + 1, cujos fatores foram quatro níveis de água residuária disponível no solo (50, 75, 100 e 125%) e cinco doses de fósforo (0, 100, 200, 300 e 400 kg de P2O5 ha-1) e uma testemunha absoluta com água de abastecimento 100% com adubação exclusiva só de N e K, com 3 (três) repetições, perfazendo assim um total de 63 parcelas experimentais. A variável resposta foi submetida à análise de variância para verificar a significância dos níveis de água e das doses de P, utilizando o procedimento Anova do Sisvar. Posteriormente, foi realizada à análise de regressão. O modelo de regressão foi escolhido com base no valor do coeficiente de determinação (R2), na significância dos parâmetros da regressão, testados pelo teste F a 1 e 5% de probabilidade. Analisando as épocas de avaliação estudadas observa-se efeito significativo a nível de 0,01 de probabilidade para o fator doses de fósforo e para o outro fator de níveis de água ocorreu significância de 0,01 de probabilidade aos 30 e 150 DAT, respectivamente, e de 0,05 de probabilidade aos 60, 90 e 120 dias após o transplantio.  A Área Foliar (AF) obteve as melhores médias nas doses de 400 g kg solo-1, sendo que ocorreu variação em função do nível de água disponível;  Foi observado que a planta respondeu bem ao nível de água mínimo de 50% nos primeiros 30 dias;  Apesar de grande importância para o desenvolvimento radicular da planta, as doses

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