A água potável é um recurso cada vez mais escasso no planeta. Em 2007 a ONU (Organização das Nações Unidas) declarou que cerca de 1,1 bilhões de pessoas em todo o mundo não têm acesso a água potável e estima-se que dois milhões de crianças morrem todos os anos pela falta dela ou de saneamento básico. O planeta terra, que é constituído por dois terços de água, não possa abastecer sua população que já ultrapassou os 6 bilhões de indivíduos. Teoricamente, ela não deveria faltar. O problema que quase toda esta água encontra-se distribuída sob a forma de gelo ou água salgada, o que impede seu consumo imediato pelo homem. E para piorar, sua distribuição pela superfície do planeta é desigual devido à escassez de água potável, a humanidade vem tentando explorar novas fontes para sua sobrevivência. Entre as soluções, os métodos de dessalinização de águas salobras surgiram com o objetivo de remover os sais da água, tornando-a potável com propósitos domésticos e municipais. Entre os processos de dessalinização disponíveis, a osmose inversa tem tido uma grande aplicabilidade. (BRANDT et al, 1992). Com a existência da carência hídrica é necessário a implantação de novas técnicas viabilizando o beneficiamento dos mais afetados por esse fenômeno da natureza e, consequentemente o monitoramento dos tipos de armazenamentos utilizados pelos moradores após coletarem suas águas e levarem até suas casas. Para que, se necessário indicar o melhor tratamento da água e mantê-la potável para toda Comunidade. Diante disto o objetivo deste trabalho é avaliar se a água armazenada pelos moradores após o processo de dessalinização permanecia dentro dos padrões de potabilidade.
Observou-se que para quase todos os parâmetros, quando somados os valores obtidos pelos desvios, ainda se encontram dentro dos padrões de potabilidade. A exceção está na concentração de alumínio para algumas amostras. Este fato pode ser devido às fontes dessas amostras que geralmente eram cisternas ou recipientes metálicos utilizados como reservatórios.