Sabe-se que a internacionalização dos direitos humanos constitui um movimento extremamente recente na história tendo surgido a partir do pós-guerra. Fazer parte de uma sociedade justa, igualitária e de excelência, em que os direitos humanos estejam plenamente acessíveis é desejo de todos. Vislumbra-se assim, a humanidade usufruindo seus direitos e cumprindo seus deveres enquanto cidadãos, vendo a paz não como utopia, mas como consolidação entre as nações. O tema abordado se impõe a partir da constatação de que os Direitos Humanos Universais devem ser preservados acreditando-se que o aporte do Estado seja imprescindível para reintegração dos jovens apenados ao convívio social. Diante disso, este artigo tem por finalidade averiguar a participação do Estado no processo de ressocialização desses jovens. Ao longo da pesquisa será evidenciada a relevância na abordagem desse tema para todas as classes sociais desvencilhando qualquer dicotomia existente, pois todos necessitam ter os seus direitos preservados. Terá como base a revisão bibliográfica da doutrina de Mirabete (2004), Bruckner (2007), Júnior (2006) bem como também entrevistas semiestruturadas, que segundo Manzine (1991, 154) está focalizada em um assunto sobre o qual confeccionamos um roteiro com perguntas complementadas por outras questões inerentes as circunstâncias momentâneas a entrevista. Para o autor esse modelo de entrevista pode estabelecer aparecimentos de informações de forma desprendida e as respostas não estão influenciadas a uma padronização de alternativas.