Nas últimas décadas, tem-se discutido o papel da escola quanto à formação de seus educandos para a efetiva atuação na sociedade, dando-se ênfase, sobretudo, a perspectiva em que se desenvolvem as práticas de leitura e escrita. Propomo-nos, aqui, a apresentar uma discussão sobre a situação dessas práticas desenvolvidas nas aulas de Língua Portuguesa a fim de nos inteirarmos acerca de que ponto de vista a escola, de uma forma geral, desenvolve suas práticas. O ensino voltado para a “alfabetização” mostra-se, diante das exigências contemporâneas, limitado considerando o fato de que muitos estudantes apresentam grandes dificuldades no que concerne às práticas de leitura e escrita, mostrando-se incapazes de ultrapassar a etapa da simples decodificação dos signos linguísticos. Nesse sentido buscamos realizar um estudo de caso levando em consideração a contribuição de estudiosos da área. Estaremos discutindo, então, o ensino de leitura e escrita atrelado ao conceito de alfabetização e de letramento, tendo em vista a importância do segundo no processo de formação do ser humano, visto que vivemos em uma sociedade moderna e letrada, e que precisamos desenvolver certas competências, dentre elas, a competência linguístico-comunicativa como forma de atuação e ascensão pessoal, social e profissional.