Artigo Anais XI Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

INDISCIPLINA ESCOLAR: UM PERFIL DE ALUNADO CONSTRUÍDO ENTRE NORMAS E RESISTÊNCIAS

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Publicado em 02 de dezembro de 2025

Resumo

RESUMO A indisciplina, frequentemente tratada como uma disfunção a ser corrigida, emerge nas práticas escolares como um dos principais pontos de tensão entre crianças e adultos. No entanto, ao ser compreendida unicamente como ausência de limites ou desvio comportamental, desconsidera-se sua complexidade como linguagem e expressão subjetiva da criança. O objetivo deste estudo é construir um perfil do alunado rotulado como indisciplinado, considerando aspectos pedagógicos, sociais e subjetivos. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, realizada no período de janeiro a março de 2025 no Scholar Google. Foram utilizados os descritores “indisciplina”, “infância”, “subjetividade”, “escola” e “professor”, por suas respectivas traduções na língua inglesa, com recorte temporal dos últimos 10 anos. Ao todo, foram selecionados 14 estudos para compor a revisão, incluindo artigos de periódicos, monografias, dissertações e teses. Os resultados apontam que este aluno indisciplinado é identificado por comportamentos como desobediência às regras, falta de respeito à autoridade do professor, agitação, agressividade, desatenção, desinteresse pelas atividades escolares e interferência no andamento da aula. A indisciplina é frequentemente atribuída a fatores familiares, como ausência de limites e acompanhamento parental, mas também a dificuldades de adaptação escolar, metodologias pouco atrativas ou fatores sociais mais amplos, como violência e negligência. Além da visão normativa, algumas abordagens apontam que a indisciplina pode emergir como resposta às estruturas escolares rígidas, sendo expressa em micropráticas transgressivas e rotinas de resistência que revelam tensões na relação entre alunos e instituições. Conclui-se que o perfil do aluno rotulado como indisciplinado revela mais sobre as normas, expectativas e fragilidades institucionais da escola do que sobre a criança em si, exigindo um deslocamento analítico que reconheça essas expressões como formas de comunicação e resistência, e não meramente como desvios a serem corrigidos.

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