Artigo Anais XI Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

POTENCIAL DE UTILIZAÇÃO DO RESÍDUO DE POLIMENTO DE PORCELANATO COMO MATERIAL ALTERNATIVO NA ESTABILIZAÇÃO DE SOLOS

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Publicado em 02 de dezembro de 2025

Resumo

A estabilização química de solos é realizada mediante a incorporação de agentes cimentantes, como cimento e cal, que promovem a aglutinação das partículas do solo, o preenchimento dos vazios e, consequentemente, o incremento da resistência em virtude da redução da tendência contrativa da estrutura. Para solos granulares, a eficácia da estabilização com cal está condicionada à adição de materiais pozolânicos ricos em sílica e alumina, os quais reagem quimicamente formando compostos hidratados de silicatos e aluminatos de cálcio. A substituição do cimento Portland por misturas de cal e pozolanas não apenas mantém as propriedades geotécnicas desejadas, mas também representa uma alternativa ambientalmente vantajosa. Nesse sentido, a crescente demanda por práticas sustentáveis na engenharia geotécnica tem fomentado a utilização de subprodutos industriais como materiais pozolânicos, estratégia que simultaneamente mitiga os impactos ambientais associados ao descarte desses resíduos e reduz os custos de produção. O processo de polimento a úmido na fabricação de porcelanatos gera um resíduo, denominado Resíduo de Polimento de Porcelanato (RPP), formado por partículas da cerâmica e do material abrasivo. Esse subproduto, frequentemente descartado em aterros, apresenta desafios ambientais significativos devido à sua elevada produção diária, necessidade de grandes áreas de armazenamento e potencial de contaminação do solo e lençóis freáticos. Sua composição deriva principalmente da massa porcelânica (argilas, feldspatos, quartzo e caulins) e do material abrasivo (carbeto de silício aglomerado com matriz de cloreto de magnésio), resultando em teores expressivos de sílica (SiO?), alumina (Al?O?), magnésio e outros óxidos fundentes. Ensaios de condutividade elétrica e consumo de hidróxido de cálcio confirmam sua atividade pozolânica, atribuída à presença de sílica reativa. Quando incorporado em matrizes cimentícias, o RPP demonstra capacidade de catalisar reações de hidratação, aumentar a resistência mecânica e melhorar a durabilidade, caracterizando-se como um material promissor na estabilização de solos.

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