O aumento da população idosa gerou um quadro de mudanças na sociedade moderna, que resultou em implicações no contexto social, como consequência disso houve grande procura por instituições de longa permanência. Fenômeno pelo qual na Psicologia do Desenvolvimento, o envelhecimento tem sido considerado uma etapa do ciclo vital que tem despertado cada vez mais interesse dos pesquisadores, a despeito do que ocorreu até meados do século XX. Atualmente, há um consenso de que na velhice também ocorre o desenvolvimento, caracterizado pelos processos de mudanças, aquisições e perdas. Nessa perspectiva, o presente estudo tem como finalidade entender como se dá as relações entre os idosos institucionalizados, em consonância com os cuidadores e entre eles. Para essa finalidade, a metodologia utilizada foi a pesquisa descritiva e qualitativa, a qual visa elucidar aspectos subjetivos inerentes aos participantes do estudo. Participaram da observação 28 (vinte e oito) idosos com idades que variam de 60 a 80 anos, contendo 14 (quatorze) do sexo feminino e 14 (quatorze) do sexo masculino. Para a execução do estudo obteve-se a autorização da instituição para realização das observações. Utilizou-se a carta de apresentação, uma entrevista não padronizada, na qual alguns relatavam suas experiências na instituição e cinco diários de campo, a fim de apresentar aspectos da instituição, assim como conhecer a relação dos idosos com os cuidadores da mesma. Dessa forma, o presente estudo proporcionou compreender melhor a temática exposta sobre o envelhecimento populacional.