Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

CARACTERIZAÇÃO MORFOMÉTRICA DA BACIA HIDROGRÁFICA MIRIM-SÃO GONÇALO - (BRASIL - URUGUAI)

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

Bacias hidrográficas são unidades geográficas definidas topograficamente, com uma rede de drenagem formada por um rio principal e seus afluentes, sendo delimitadas por divisores de água, que determinam os fluxos direcionados para uma bacia específica, em contraste com aqueles que seguem para bacias adjacentes. Essas áreas englobam toda a superfície de captação das águas pluviais, que podem escoar tanto de forma superficial quanto subsuperficial, convergindo para um único exutório. Este pode ser outro rio, um lago, o mar ou o oceano (Christofoletti, 1980). Ao se abordar bacias hidrográficas, a base de informações para tomadas de decisão é constituída através do estudo e conhecimento do regime hidrológico e morfométrico, sobretudo para interesses voltados ao planejamento ambiental, urbano e uso dos recursos hídricos na bacia (Rocha; Santos, 2018). O objetivo do presente estudo foi realizar a caracterização e análise morfométrica da Bacia Hidrográfica Mirim-São Gonçalo (BHMSG), Rio Grande do Sul. A BHMSG é uma bacia binacional, localiza-se ao extremo-sul do Brasil e a leste do Uruguai. Para obtenção dos resultados, utilizaram-se técnicas de geoprocessamento no software QGIS 3.36. Estas baseiam-se na análise morfométrica da bacia hidrográfica envolvendo cálculos de área, perímetro, índice de compacidade (Kc), densidade de drenagem (Dd) e fator de forma (Kf). As análises morfométricas basearam-se nas referências organizadas por Vendruscolo et al. (2020). A Bacia Hidrográfica Mirim-São Gonçalo possui uma área de aproximadamente 58.390 km², onde 26.037 km² (44,59%) estão em território brasileiro, e 32.353 km² (55,41%) em território uruguaio. O perímetro aproximado é de 1.720 km. Para o Índice de Compacidade (Kc), obteve-se o valor de 1,99. Este valor indica que a BHMSG é menos suscetível a enchentes. O valor obtido para a Densidade de Drenagem (Dd) foi de 1,83 referente à capacidade de drenagem. Isto indica um equilíbrio relativo entre a quantidade de cursos d’água e a área da bacia, demonstrando a capacidade do sistema em dar vazão ao fluxo hídrico segundo Vendruscolo et al. (2020). O Fator de Forma (Kf) possui o valor de 3,82, o que indica uma bacia sujeita a enchentes, contrariando o resultado obtido através do Índice de Compacidade (Kc). A discrepância observada entre os indicadores (Kc, Kf e Dd) ocorre porque o Kf está mais vinculado à dinâmica temporal do escoamento hídrico, enquanto o Kc reflete a dispersão espacial da bacia. Desta forma, ainda que a BHMSG apresente uma forma alongada — o que, segundo o Kc, indicaria um menor potencial para ocorrência de enchentes —, a razão entre área e comprimento expressa pelo Kf revela que, sob determinadas intensidades de precipitação, pode haver uma rápida concentração de águas rumo ao exutório, elevando o risco de enchentes pontuais. Assim, este estudo pode contribuir para o planejamento ambiental da BHMSG, auxiliando na definição de estratégias para mitigação de riscos hídricos e uso racional dos recursos naturais.

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