BEZERRA, Edilane Nunes Régis et al.. Envelhecimento ativo: de que direitos se estão falando?. Anais IV CIEH... Campina Grande: Realize Editora, 2015. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/12334>. Acesso em: 21/11/2024 20:39
O presente artigo objetivou realizar uma revisão de produções acadêmicas sobre o tema envelhecimento ativo, notadamente na realidade brasileira. A busca de trabalhos foi realizada nas bases de dados Medline, Lilacs e Scielo. A seleção foi realizada por critérios de inclusão, sendo estes: artigos originais publicados em inglês ou português, nos últimos cinco anos, de 2011 a 2015. Trabalhos que avaliaram as condições de idosos já diagnosticados com doenças crônicas ou que possuíam alguma síndrome foram excluídos. Os descritores utilizados na identificação dos artigos foram: envelhecimento ativo, envelhecimento saudável, saúde do idoso. A revisão realizada permitiu analisar 45 artigos. Concluiu-se que hoje, o Brasil atinge os mais elevados níveis de população idosa e as discussões em estudos sinalizam, na grande maioria, considerações teóricas, modos de atuação, estudos descritivos e situacionais. Temas como modos de efetivações de políticas, planos e ações em favor da pessoa idosa são escassos. Entre as mais nocivas violações de direitos está à naturalização de fenômenos que afeta a dignidade humana, grupos e populações, conseguir viver por mais tempo nem sempre é sinônimo de viver melhor. A velhice pode estar associada ao sofrimento, declínio funcional, isolamento social, depressão e improdutividade, entre outros fatores que não representam significados positivos, mas foram temas tão citados nos periódicos pesquisados. Porém, é possível viver mais com uma qualidade de vida melhor, envelhecer com independência e autonomia, enfim, de modo saudável e ativo, de outra perspectiva, reconhecendo realidades, novos modos de ação e potencializando boas práticas, quem se atreve?