Artigo Anais do IV Encontro das Licenciaturas da Região Sul

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-035-6

FUNDAMENTOS POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO: UM OLHAR SOBRE A FORMAÇÃO DE PROFESSORES

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Publicado em 25 de abril de 2025

Resumo

A formação de professores no Brasil, campo de disputa ideológica, enfrenta desafios constantes. Caso da desvalorização e desrespeito à carreira docente, a precarização, a instabilidade de propostas de formação que, nem se institucionalizam e já são interrompidas ou, ainda, os efeitos da colonização direta da lógica gerencialista e privatista que permeia propostas de formação capitaneadas pelo modelo neoliberal. Importante a luta histórica de entidades representativas da Educação e da formação de professores, como a ANFOPE, a ANPED e o Forpibid-rp, entre outras, que desnudam contradições e intencionalidades perversas do Capital para o campo educativo. Contudo, por que a resistência docente parece tão insípida? Por que alguns professores se seduzem pelo neoconservadorismo extremista que se apresenta, ou por modelos escolares antidemocráticos e anti-educativos, como as escolas militares? Nesse contexto, provocamo-nos a pensar a formação de professores a partir do recorte dos fundamentos políticos da educação, objetivando demonstrar a importância de uma formação política, na perspectiva de uma educação emancipadora e libertadora, contra toda barbárie. Adotando como procedimento metodológico a pesquisa em fontes bibliográficas, apresentamos como principais referenciais teóricos Paulo Freire (2011), Theodor Adorno (1995) e Hannah Arendt (2010). Nesses tempos de recrudescimento do autoritarismo, cada vez mais “à vontade” na sombria atmosfera do fascismo que permeia nossa sociedade neoliberal e antipolítica, almeja-se o domínio, o controle e o fim da política pelo constante flerte com modelos totalitários travestidos de inovação, operacionalidade e eficiência. Entendendo a política como condição humana para a ação e o exercício da liberdade, que se dá na esfera pública, pensando na formação docente, concluímos que a proposta de uma educação emancipadora e libertadora não poderá abrir mão exatamente de sua prerrogativa, que implica a formação para a autonomia, a vida democrática e a constituição de um mundo comum, contra as perspectivas totalitárias.

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