Entre as propostas feitas por Nóvoa destacamos uma, parafraseando: precisamos recuperar a voz pública do professor. A partir deste chamado, desenvolvemos nossa problemática: o que pode ser feito para que esta voz seja recuperada? Em nossa tentativa de buscar uma alternativa tentamos responder ainda outras perguntas: O que seria esta voz social? Qual a relevância disto? Como é possível recuperar esta voz em um país como o nosso? Perguntas que nos levaram a uma proposta ousada, ‘Radicalizar a Transparência’. Destacamos que esta produção se justifica pela necessidade de refletir a realidade pedagógica que estamos submetidos, tem como objetivo propor uma alternativa prática que sirva de atividade para quem desejar contribuir com uma retomada da relevância social do professor na sociedade, nossa metodologia, além da base bibliográfica, tem como prática exploratória um levantamento virtual de casos caracterizados como suspeitas de corrupção na educação e caracteriza-se como relevante porque possui a mesma peculiaridade que aquele que estudamos, ou seja, este artigo convoca. Radicalizar a transparência não é impossível! Entretanto, para que a gestão democrática seja de fato democrática, precisamos mostrar a categoria docente que não é preciso temer pequenas ameaças e para isto é preciso criar meios de difusão de nossa proposta através de formações continuadas, além da própria adesão por parte das formações iniciais de uma postura que eduque para o combate a corrupção, além de criar organizações que ajudem a promover o cooperativismo tão necessário na categoria.