Artigo Anais do XX SBGFA - Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada & IV ELAAGFA - Encontro Luso-Afro-Americano de Geografia Física e Ambiente

ANAIS de Evento

ISSN: 2236-5311

RELEVO E USO DA TERRA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CLARO, MUNICÍPIO DE SANTA RITA DO PASSA QUATRO – SP

Palavra-chaves: BACIA HIDROGRÁFICA, GEOMORFOLOGIA, USO DA TERRA, ANÁLISE AMBIENTAL Comunicação Oral (CO) ET 01 - A Geomorfologia no contexto das mudanças ambientais: novos avanços teóricos, tecnológicos e no campo das aplicações.
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Publicado em 26 de novembro de 2024

Resumo

As bacias hidrográficas como unidade de planejamento, uma vez que representam sistemas naturais bem delimitados a partir do relevo, resultado dos processos integrados e dinâmicos que ocorrem na paisagem. O trabalho teve como objetivo correlacionar a caracterização do relevo com o uso e cobertura da terra, a fim de compreender a dinâmica ambiental da paisagem na bacia do Rio Claro, município de Santa Rita do Passa Quatro-SP. Os procedimentos metodológicos utilizados envolveram levantamentos bibliográficos, mapeamentos sobre os elementos do meio físico da área, e trabalhos de campo. Na etapa de mapeamento, foram elaborados os mapas de unidades do relevo e o mapa de uso da terra. A partir das análises efetuadas, verificou-se que a bacia do Rio Claro apresenta cinco unidades do relevo. Por estar em um setor do compartimento das Cuestas arenítico-basálticas, Nesse sentido, a bacia do Rio Claro apresenta setores de forte declividade, com áreas escarpadas e morros testemunhos, presentes no setor centro-norte da bacia. Já o mapa gerado de uso e ocupação da terra na bacia indica que a mesma se caracteriza pela presença de pastagens, fragmentos florestais, área urbana, corpos d’água e grande produtividade agrícola, apresentando alto nível de diversidade de aspectos físicos. A bacia do Rio Claro possui forte influência antrópica no uso e ocupação de suas terras, onde a grande maioria é ocupada por regiões de pastagens, sua economia é mais voltada para produção agrícola e para o turismo, ocorrendo uma alteração em sua paisagem e consequentemente, nas interações nelas existentes.

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