Artigo Anais do XX SBGFA - Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada & IV ELAAGFA - Encontro Luso-Afro-Americano de Geografia Física e Ambiente

ANAIS de Evento

ISSN: 2236-5311

ESTRATIGRAFIAS QUE FALAM: ESTUDO PALEOAMBIENTAL NA REGIÃO DO PARQUE NACIONAL SERRA DA CAPIVARA POR MEIO DO DEPÓSITO SEDIMENTAR NO VALE DA SERRA BRANCA

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Publicado em 26 de novembro de 2024

Resumo

Os depósitos sedimentares na região do Parque Nacional Serra da Capivara (PNSC) registram importantes flutuações climáticas no Nordeste do Brasil. Este trabalho teve como objetivo identificar variações paleoambientais ocorridas entre o Pleistoceno tardio e Holoceno na região do PNSC através da análise estratigráfica, do carbono total do solo e da geocronologia de um depósito de fundo de vale no Vale da Serra Branca. Para tanto, foi aberta uma trincheira de 8,65 m de profundidade, 1,5 metro de largura e 3 metros de comprimento. Foram identificadas 16 camadas estratigráficas e coletadas 33 amostras para análise de carbono. Para o estabelecimento da geocronologia utilizou-se a Luminescência Opticamente Estimulada (LOE) em 3 amostras. A análise estratigráfica e teores de C indicam que o Vale da Serra Branca a cerca de 14 mil anos (± 0,5) AP experienciou condições climáticas semelhantes às atuais, com baixa preservação de C e sedimentos mais friáveis. Posteriormente, a 11,8 mil anos (± 0,3) AP eventos climáticos em escala global influenciaram no aumento da umidade e possivelmente na vegetação, levando a uma maior acumulação de C. A partir de 11,8 mil anos (± 0,3), a fase mais úmida foi sucedida por uma transição para condições climáticas mais secas, com baixa acumulação de C, e cerca de 1,7 mil anos (± 0,3) AP o clima semiárido já predominava. Essas descobertas contribuem para o entendimento dos processos climáticos na região, que somada com futuros estudos, podem ampliar a compreensão da relação entre as mudanças climáticas e eventos climáticos no Brasil.

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