Os microrganismos associados às plantas da caatinga se encontram bem adaptados às condições impostas pelo clima, desenvolvendo mecanismos de proteção celular contra o estresse hídrico, assim como proteção vegetal contra a dessecação. Assim, o objetivo deste trabalho constituiu em avaliar o potencial dos microrganismos isolados do solo rizosférico do sabiá, coletados na caatinga paraibana, quanto a sua capacidade de produzir ácido indol-3-acético. As bactérias e fungos testadas nesse estudo, foram inoculadas em caldo nutriente e meio FAN, respectivamente, na ausência e presença da triptona, incubadas sob agitação constante durante 7 dias. Para a avaliação quantitativa, as culturas foram centrifugadas, com a obtenção do sobrenadante, uma alíquota 1,5 ml do sobrenadante foi adicionada à 1 ml de reagente de Salkowski, esta mistura foi incubada no escuro durante 30 minutos, seguidamente foi realizada a leitura óptica das amostras no espectrofotômetro a 540nm para que se avalie a concentração de ácido indol-3-acético sintetizado. Após as análises, 75% das bactérias testadas apresentaram a produção de AIA, variando entre 1,17 g/ml e 50,89 g/ml. Todos os fungos testados foram capazes de sintetizar AIA, a síntese da auxina variou de 7,32 a 38,07 g/ml, tendo 55% com síntese consideradas altas.