O aumento das atividades agrícolas na Amazônia, como criação de gado, exploração de madeira e mineração, tem causado mudanças ambientais significativas dentro e ao redor das Unidades de Conservação. A perda florestal agrava as alterações climáticas e reduz as chuvas, impactando negativamente a fauna, flora. O estudo foi conduzido na Reserva Biológica do Jaru, gerida pelo ICMBio, localizada em Ji-Paraná, Vale do Anahi e Machadinho d’Oeste. Foram calculados a Temperatura da Superfície Terrestre (TST) e o Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI). O software QGIS foi utilizado para processar as imagens e gerar mapas temáticos. Áreas protegidas frequentemente sofrem pressões em suas zonas de amortecimento. Grandes produtores rurais veem as Unidades de Conservação como um obstáculo, pois a Amazônia possui grande potencial agrícola. Mudanças no uso do solo têm causado degradação florestal e alterações climáticas, afetando a biodiversidade. De 1992 a 2023, a TST aumentou, indicando que a diminuição da cobertura florestal eleva a temperatura da superfície. Em 1992, 85% da área analisada tinha uma TST de 21,5°C; em 2023, 85% da área apresentava temperaturas entre 26,5°C e 28,5°C. O NDVI mostrou uma redução na vegetação densa, com um aumento do solo exposto devido ao desmatamento. O desmatamento e a expansão agropecuária na Amazônia, especialmente em Rondônia, resultaram em menor densidade de vegetação e aumento da TST. As análises evidenciam uma correlação negativa entre TST e NDVI, demonstrando o impacto progressivo do desmatamento local.