A mineração em Oriximiná - PA, tem gerado graves preocupações socioambientais, afetando comunidades vulneráveis próximas às barragens. Das 33 barragens de rejeito localizadas na região, A1 e Água Fria foram classificadas como de alto risco pelo IBAMA em 2017. Tragédias recentes como em Brumadinho, aumentaram o medo na população, destacando a necessidade de examinar os efeitos ambientais, sociais, econômicos e de saúde da mineração na região. Com base nos textos de autores como Wanderley e Andrade e nas análises cartográficas com dados do IBGE, BDiA e ANM. O trabalho explora a denúncia das comunidades pela falta de instrução em caso de desastres e a contaminação dos corpos d'água, que prejudica a captação de água potável e atividades domésticas. A atividade extrativa provoca erosão do solo, contaminação hídrica, alterações na paisagem e compromete a fauna e flora, tem impactado a qualidade de vida dos moradores desde a década de 1970, com a expansão na floresta nacional de Saracá-Taquera devido à demanda internacional por alumínio. Isso também expõe o racismo ambiental, já que a maioria dos afetados pelos riscos das barragens são pretos e pardos em comunidades quilombolas e ribeirinhas. Com base nas informações, conclui a importância de identificar estruturas geológicas e sua relação com o relevo regional para prevenir desastres de mineração na Amazônia. Entender os processos geológicos da região permite uma exploração mineral mais eficiente e responsável, visando em uma exploração mineral sustentável, além da proteção dos ecossistemas e comunidades locais.