Artigo Anais do X Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

PENSADORAS NEGRAS BRASILEIRAS: CONTRIBUIÇÕES PARA A PRODUÇÃO DE UM CONHECIMENTO ANTIRRACISTA NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA DO MARANHÃO

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Publicado em 08 de novembro de 2024

Resumo

Optar por uma educação que questiona o racismo e o patriarcado da sociedade brasileira é um posicionamento político, é posicionar-se contra processos de opressão, colonização e discriminação de negros, de mulheres e de seus saberes. É disputar com currículos conservadores que não reconhecem ou não valorizam a diversidade sociocultural do povo brasileiro. Partindo desse pressuposto, como professora de sociologia, inclui a produção intelectual de autoras negras brasileira, como Lélia Gonzalez, Beatriz Nascimento, Carolina Maria de Jesus e Maria Firmina dos Reis nas práticas educativas desta disciplina da educação profissional e tecnológica do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA), Campus São Luís-Monte Castelo. O intuito foi contribuir com uma educação antirracista e com a compreensão das relações étnicos-raciais brasileira a partir das categorias racismo, sexismo, quilombo, território, favela, discriminação etc trabalhadas por estas autoras em suas obras. Maria Firmina do Reis, maranhense e primeira mulher negra brasileira romancista do século XIX, expos os maus tratos da escravização no país. Lélia Gonzalez utilizou a ironia para se referir a expressões racistas e denunciar a forma como pessoas brancas pensam sobre pessoas negras e assim criticar as teorias clássicas do pensamento social brasileiro produzidas sem a participação de pessoas negras e, o exemplo, das outras autoras negras apresentadas a partir de um lugar de positivação. A apresentação da perspectiva das próprias mulheres negras proporcionou o acesso a saberes não colonizados ajudando os educandos e as educandas desenvolverem outros olhares sobre experiências de mulheres negras como produtoras de conhecimento, e não como mero objeto de conhecimento como foram expostas nas teoria do darwnismo social do século XIX. Essa contribuição educativa auxiliou na desconstrução de representações essencialistas, sexistas e racistas, principalmente em relação às mulheres negra, uma ajuda para reverter o quadro de reprodução das opressões estruturais brasileiras.

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