Artigo Anais do X CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

A IMPORTÂNCIA DA ADAPTAÇÃO DE ATIVIDADES PARA FAVORECER O PROCESSO DE INCLUSÃO E APRENDIZAGEM DE ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA E TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISM (TEA)

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Publicado em 08 de novembro de 2024

Resumo

O trabalho desenvolvido pela autora, como técnica pedagógica na Rede Municipal de Ensino do Recife, acompanhando Unidades Educacionais, tem demonstrado dificuldades apresentadas por docentes que atuam em salas comuns do ensino regular e Salas de Recursos Multifuncionais (SRM) com relação à inclusão dos estudantes público da Educação Especial Inclusiva. Entre essas dificuldades, destacamos a adaptação de atividades que favoreçam a inclusão e aprendizagem desses estudantes. Por esse motivo, este trabalho tem como objetivo apresentar estratégias significativas de adaptação de atividades para estudantes com deficiência e Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) que podem ser utilizadas por professores que atuam em sala de aula comum do ensino regular, bem como por professores que atuam em SRM. Para tanto, fundamentamos nossas discussões nas legislações vigentes, as quais amparam o direito da pessoa com deficiência e TEA no âmbito educacional, tais como, Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/96), Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015), pesquisadores como, Oliveira (2020), Capellini (2018), Borges; Nogueira (2018), Lillard (2017); Gomes; Silveira (2016), Orrú (2012), entre outros. São realizadas formações continuadas para professores da Rede Municipal de Ensino do Recife, tanto nas Unidades Educacionais, como na Escola de Formação de Educadores do município (EFER), a respeito de adaptações de atividades. Eles participam desses encontros formativos e oficinas, sendo acompanhados em sua atuação em Salas de Recursos Multifuncionais pela equipe técnico-pedagógica. Nesses encontros, os docentes discutem e elaboram atividades adaptadas e são estimulados a orientarem outros profissionais e replicarem os conhecimentos em sua prática, junto aos estudantes público da Educação Especial Inclusiva. Percebemos que os professores demonstraram interesse no uso dos recursos adaptados e passaram a utilizá-los em seus atendimentos. Desenvolveram projetos com seus pares. Isso despertou o interesse dos estudantes na aquisição das habilidades, favorecendo engajamento nas aulas.

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