Artigo Anais XI CONAGES

ANAIS de Evento

ISSN: 2177-4781

VIOLÊNCIA E SEXUALIDADE: UMA ANÁLISE A PARTIR DO NÚCLEO DE EXTENSÃO POPULAR FLOR DE MANDACARU NA SISTEMATIZAÇÃO DOS RELATÓRIOS DE ASSASSINATOS DE LGBTS NA PARAÍBA

Palavra-chaves: VIOLÊNCIA, GÊNERO, SEXUALIDADE, RELATÓRIO DE ASSASSINATOS LGBT Comunicação Oral (CO) / Oral Papers Submission Direitos Humanos, Feminismo e Políticas Públicas de Gênero
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      O estudo se dá a partir de revisão bibliográfica e documental com base nos relatórios de assassinatos de LGBTs na Paraíba disponibilizados pelo Movimento do Espírito Lilás (MEL) e pela Delegacia de Crimes Homofóbicos da Paraíba entre os anos de 2011 a 2014. Procura-se identificar, através da análise de casos, aspectos que caracterizam a violência que atinge a população de lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e trangêneros (LGBT) a relação destas violências com as opressões de gênero e sexualidade, em meio à conjuntura de uma sociedade conservadora, refletindo acerca dos crimes de ódio contra LGBTs e compreendendo a construção desses relatórios, através da experiência do Núcleo de Extensão Popular Flor de Mandacaru (NEP), como instrumento de visibilidade à questão e de fortalecimento da luta contra tal violência.\r\n
      Observa-se, a partir desta análise, a descaracterização destes crimes enquanto crimes de ódio, relativizando a condição de vítima dos sujeitos LGBT, assim como o entrecruzamento das opressões de gênero e de sexualidade às opressões de raça e classe social, além do processo de marginalização do trabalho em que esses sujeitos estão inseridos.\r\n
      Diante dessa conjuntura, enxerga–se a importância de o movimento LGBT "contar os seus mortos" a partir destes relatórios. É através da denúncia da realidade e, relembrando os que se foram de maneira tão brutal por viver sua sexualidade, que o movimento permanece na luta por reconhecimento, respeito e garantia de direitos, fazendo com que essas estatísticas contraponham-se a discursos invisibilizantes que descaracterizam a realidade de violência vivida pela população LGBT.
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      Observa-se, a partir desta análise, a descaracterização destes crimes enquanto crimes de ódio, relativizando a condição de vítima dos sujeitos LGBT, assim como o entrecruzamento das opressões de gênero e de sexualidade às opressões de raça e classe social, além do processo de marginalização do trabalho em que esses sujeitos estão inseridos.\r\n
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Publicado em 03 de junho de 2015

Resumo

O estudo se dá a partir de revisão bibliográfica e documental com base nos relatórios de assassinatos de LGBTs na Paraíba disponibilizados pelo Movimento do Espírito Lilás (MEL) e pela Delegacia de Crimes Homofóbicos da Paraíba entre os anos de 2011 a 2014. Procura-se identificar, através da análise de casos, aspectos que caracterizam a violência que atinge a população de lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e trangêneros (LGBT) a relação destas violências com as opressões de gênero e sexualidade, em meio à conjuntura de uma sociedade conservadora, refletindo acerca dos crimes de ódio contra LGBTs e compreendendo a construção desses relatórios, através da experiência do Núcleo de Extensão Popular Flor de Mandacaru (NEP), como instrumento de visibilidade à questão e de fortalecimento da luta contra tal violência. Observa-se, a partir desta análise, a descaracterização destes crimes enquanto crimes de ódio, relativizando a condição de vítima dos sujeitos LGBT, assim como o entrecruzamento das opressões de gênero e de sexualidade às opressões de raça e classe social, além do processo de marginalização do trabalho em que esses sujeitos estão inseridos. Diante dessa conjuntura, enxerga–se a importância de o movimento LGBT "contar os seus mortos" a partir destes relatórios. É através da denúncia da realidade e, relembrando os que se foram de maneira tão brutal por viver sua sexualidade, que o movimento permanece na luta por reconhecimento, respeito e garantia de direitos, fazendo com que essas estatísticas contraponham-se a discursos invisibilizantes que descaracterizam a realidade de violência vivida pela população LGBT.

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