Na tentativa de construir um elo entre a Estética do filósofo húngaro Georg Lukács e o espaço construído no contexto brasileiro, a pesquisa encontra no Parque do Flamengo as determinações necessárias para elaboração de uma crítica paisagística ancorada em categorias estéticas. Desse modo, o artigo reúne considerações em torno da aproximação ao objeto por suas condições como jardim, parque e espaço público, de maneira a elucidar a especificidade da elaboração paisagística no contexto histórico do projeto do Parque. Nesta leitura, obtém-se o contraste com as demandas contemporâneas, ora verificadas nas atividades de campo, ora nas discussões acadêmicas, considerados os artigos e a experiência em disciplina optativa no curso de Arquitetura e Urbanismo. Desta maneira, pretende-se discutir bases para ampliação das formas de ensino pela análise estética lukácsiana.