A presente pesquisa foi baseada nas vivências dos estudantes do curso de Geografia da UEPB/Guarabira ao realizarem o Estágio Supervisionado Curricular III e IV em 2022 e 2023, no qual a professora titular da disciplina construiu um mosaico educacional, por meio das lentes dos sujeitos participantes. A metodologia da pesquisa é qualitativa e baseada na Pesquisa-Ação. Durante o estágio os estudantes socializaram suas as ideias, possibilidades e dúvidas reais, dentre elas a importância de construírem práticas de inclusão, seja por meio da produção de recursos didáticos e linguagens utilizadas durante as microaulas e regências. Os estudantes destacaram a grande responsabilidade que possuem ao realizarem essas escolhas, sobretudo diante da diversidade humana que compõem uma sala de aula, pois nem sempre o ensino ofertado esta articulado com os sujeitos do processo educativo, o que muitas vezes provoca uma distorção que pode ganhar graves dimensões, dificultando a aprendizagem dos alunos. Não podemos negar que o estágio é um momento limitado, por isso não se pode esperar que durante o componente tenhamos total profundidade dos processos educacionais inerentes a profissionalização docente. Em muitos momentos os estágios apresentam problemas devidos a efetivação de modelos cristalizados que são repassados durante o componente, promovendo uma reprodução cíclica de ações tradicionalista, que reprime o ensino, com ações neutras, homogeneizando a sala de aula. Para tanto, é primordial superar os estigmas negativos que rondam o universo do estágio, que reduz a sua capacidade criadora. Entre os impactos e desafios, o Estágio deve promover ao estudante em formação inicial um crescimento formativo, uma vez que: conhecimento é poder e a educação verdadeira é libertadora e dessa forma, não podemos construir educação libertadora em gaiolas, as soluções não são fáceis e não podem ser resolvidas com atitudes inflexíveis e fechadas.