NASCIMENTO, Mayanne Mauricio Do. Até que ponto chega ser fácil a vida de uma perdida?. Anais XI CONAGES... Campina Grande: Realize Editora, 2015. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/10536>. Acesso em: 25/12/2024 00:00
Este artigo visa desconstruir o conceito de facilidade perante a prostituição, assim como, desagregar o termo “perdida” que por décadas serviu como adjetivo para as mulheres que trabalham com o sexo remunerado. Assim como o título do trabalho nos informa é pretendido discutir até que ponto torna-se fácil a vida de uma prostituta que expõe seu corpo aos olhos de pessoas jamais vistas, além de abordar diversas circunstâncias que as mesmas sofrem durante o trabalho, como o não pagamento dos programas até o envolvimento com cafetões e drogas. Diante do presente trabalho buscasse evidenciar os problemas existentes nesta atividade, porém vale salientar que pretendesse mostrar à estima do universo da prostituição saindo da vitimização bastante apontada a profissão. Sabemos que o sexo remunerado ainda é um grande tabu em nossa sociedade, diferentemente de outros países que assentiram o comércio legal do sexo, entretanto, muitas estudiosos do ramo do gênero é contra este tipo de atividade onde denunciam como sendo uma violação a mulher, porém há aqueles que defendem este tipo de ofício, sendo assim darei ênfase a estas duas vertentes. Enfim, a prostituição nunca foi bem vista aos olhos daqueles que são adeptos da moral e dos bons costumes, provenientes do fundamentalismo religioso, porém o presente trabalho dará ênfase à prostituta como ser humano digno de respeito, que possuem a tal da moral e esses bons costumes que os conservadores tanto discutem, esclarecendo que são apenas mulheres que veem em seu corpo a oportunidade de fazer o que bem entendem.