Este é um relato de experiencia das autoras na participação no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência nos anos de 2020/2021 e 2023/2024. A temática estudada em ambos os projetos que participamos é a educação para mulheres encarceradas. Um tema necessário, porém, permeado de julgamentos e preconceitos. É preciso coragem para pesquisar temas marginalizados, que abrangem uma população estigmatizada, rotulada, invisibilizada, esquecida e abandonada: a população carcerária. A partir desses delineamentos o objetivo deste trabalho é incentivar a participação dos acadêmicos em projetos de pesquisa, extensão, grupos de estudos a de fato vivenciarem a universidade. Haja vista que a inserção nesses projetos proporciona uma formação mais completa ao graduando, preenchendo lacunas formativas não contempladas somente com as aulas da universidade. A experiência descrita será exposta através da abordagem qualitativa e revisão bibliográfica e, para dar sustentação teórica a estes escritos recorremos a Araujo (2021), Arroyo (2011), Fidalgo (2021) e Onofre (2014). Assim a inserção de programas governamentais proporciona ao acadêmico uma formação completa além do apoio financeiro contribui para a aquisição e construção do conhecimento cientifico aliando teoria e prática durante o processo formativo.