Pensar a formação docente no campo do Programa de Residência Pedagógica (PRP) é se deparar com um terreno prenhe de desafios e conquistas na Instituição de Ensino Superior (IES) que acolhe e submete o Projeto Institucional para a Coordenadoria Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), e, das instituições de Educação Básica que recebem o programa. Implica em refletir quais diálogos se estabelecem entre as instituições citadas e como a formação docente, essa ação contínua e complexa que se inicia formalmente num curso de licenciatura, se efetiva. Esse artigo pretende inicialmente, discutir o Programa de Residência Pedagógica e a concepção de formação adjacente ao Projeto Institucional de uma determinada instituição de Ensino Superior no interior do Estado do Ceará; apresentar/refletir um recorte de experiências formativas interdisciplinares desenvolvidas no âmbito do Programa de Residência Pedagógica, com o foco na sua segunda edição (2020-2022). Finaliza com uma síntese dos principais resultados, que não se configuram como dados prontos e/ou quantitativos, mas, dados que oferecidos à leitura exigem novas reflexões e análises qualitativas. Dentre os resultados, está a confirmação de que o processo formativo do docente é perene, requer constante estímulo, prima por atenção e cuidado, esteja ele na formação inicial e/ou continuada. A atual política de formação docente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Nível Superior da CAPES, tem contribuído positivamente com tal processo.