O luto é um processo que se inicia com a perda quer seja de um ente querido, quer seja de um sonho não realizado e que talvez não se encerre deixando um vasto caminho de tristezas e incertezas. Independentemente da tipificação do luto ou em qualquer um dos casos, é importante saber os estágios que são vividos e como são superados (ou não): 1- negação; 2- raivas; 3- barganha; 4- depressão e 5- aceitação. O processo de diagnóstico/luto pode durar um período prolongado e acontecer já quando a criança estiver no ambiente escolar. Nesse sentido, a escola tem um valor indispensável na socialização, adaptação e garantia de direitos. Dentro desses direitos, salientamos: lazer, alimentação, infância, apoio escolar e garantia de equidade previstas na Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146, 6 /07/2015) e na Constituição Federal de 1988. O presente estuda busca entender como as famílias, professores e escolas tratam o tema luto e diagnóstico (laudo) diante de cada deficiência ou transtorno e as transformações que se relacionam a essa etapa. Diante desse quadro educacional no Brasil, o amparo social e educacional a essas famílias, ainda que precoce ou tardio, é muito restrito, além das dificuldades emocionais, psicológicas e físicas que os professores enfrentam. A falta de apoio psicológico é um grande problema dentro da educação no Brasil, em especial, na educação especial, uma vez que esses profissionais estão constantemente expostos a exaustivas horas de trabalho e sempre em estado alerta.