O objetivo deste estudo foi avaliar o processo fermentativo na produção de bioetanol de uma usina de álcool e açúcar. Os parâmetros observados foram: o brix, o art e a pureza, e como eles podem influenciar na produtividade do teor alcoólico no processo fermentativo. Os dados foram coletados dos boletins de análises extração e fermentação e para sua análise foi adotado o mês de setembro de 2014, (neste mês a oferta de matéria foi mais disponível e o processo industrial sofreu poucas flutuações). A Usina estudada fica na macrorregião paraibana produtora de álcool de 1° geração, e o melaço foi proveniente da unidade produtora de açúcar, ambas do mesmo grupo. Podemos concluir que para três dos quatro parâmetros avaliados, houve médias significativamente maiores para o melaço, sendo seus resultados 15,75, 11,84 e 7,72, enquanto que o caldo obteve as médias de 12,16, 10,6 e 6,57 para brix, art e teor alcoólico respectivamente. Porém a pureza mais elevada é a do caldo de cana, sua média de 85,2, enquanto que a pureza do melaço ficou com média de 53,43. Isto ocorre porque o melaço é o mel final esgotado da produção de açúcar, são açúcares que não foram cristalizados, assim o °brix e art serão maiores. Mas os compostos do brix não são apenas sacarose, glicose e frutose, então sua pureza será menor. O teor alcoólico elevado do melaço é explicado pela quantidade de art, pois a produção por via fermentativa é feita pela conversão de açúcares em álcool e CO2.