É preciso incluir pessoas com deficiência em qualquer ambiente social, para que elas possam se desenvolver com autonomia. No ambiente escolar isso não é diferente. No que tange ao ensino de matemática, a utilização de determinados recursos didáticos pode contribuir para o ensino e aprendizagem numérica e tornar as aulas mais atrativas. Nesse contexto, neste artigo objetivamos: descrever como ocorreu o processo de aprendizagem numérica, de 1 a 10, com uma criança que possui Síndrome de Down, de uma escola pública municipal. Para isso, utilizamos o relato de experiência e os diários de bordo elaborados no decorrer de sete semanas de aulas. Dentre os referenciais teóricos utilizamos autores e documentos que abordem a temática, são eles: Pereira (2021), Maia, Soares e Santos (2019), Base Nacional Comum Curricular - BNCC (2018), Souza, Sad e Thiengo (2015), Hale (2014), Oliveira (2010), Nascimento (2008), Minayo (2007), Abdelahmeed (2007), Oliver e Buckley (1994), e Borba (1985). Concluímos que no processo de aprendizagem numérica o aluno com Síndrome de Down apresentou algumas dificuldades no início, principalmente na identificação de números. Porém, no decorrer das aulas e das atividades realizadas, as dificuldades foram amenizadas e o aluno com Down conseguia reconhecer os números e fazer associação com a quantidade de desenhos dos personagens do seriado Chaves. Independente da ordem que os números fossem colocados, ele já conseguia reconhecê-los, sem o auxílio do licenciando.