O fluido de perfuração é essencial durante a perfuração de poços de petróleo pois possui funções como carreamento de cascalho e estabilização das pressões no poço. Classifica-se em fluido base óleo, base água e base gás, sendo o primeiro o mais prejudicial ao meio ambiente. Como alternativa, substituiu-se o biodiesel pelo diesel, constituinte principal do fluido, afim de manter as propriedades e evitar danos ao meio ambiente. O óleo para produção do biodiesel pode advir de várias fontes como soja e milho, cada um com propriedades oxidativas diferentes. A estabilidade oxidativa é a resistência do material à oxidação, determinando seu tempo de armazenamento, por exemplo. Foram produzidos biodieseis com óleos de milho, soja e canola para a produção de fluidos de perfuração base óleo na proporção água/óleo de 45/55. O fluido de OGR foi produzido com o mesmo procedimento, porém o biodiesel cedido pela UFBA. Os fluidos foram analisados pelo Rancimat e foram obtidos resultados satisfatórios para a análise oxidativa, ou seja, tempos de indução acima de 6 horas. O fluido com maior tempo de indução foi o fluido com biodiesel de soja, seguido dos fluidos de canola, OGR e milho. Assim, observa-se que o fluido com biodiesel de soja é o mais indicado para situações em que a estabilidade oxidativa é um fator relevante na escolha do fluido, porém não se deve analisar a aplicabilidade do fluido apenas com este parâmetro.