A partir dos problemas gerados por corrosões em tubulação e em equipamentos de refino de óleo bruto que cria prejuízo para indústria observou a necessidade de que antes do refino deve ser feita a separação de óleo da água proveniente de aquíferos subterrâneos e também do mecanismo de recuperação do óleo. Normalmente água e óleo não são miscíveis, isso quer dizer que eles não se misturam, porém, como este óleo bruto está sobre pressão durante milhares de anos e possui tensoativos naturais, criam essa emulsão. Depois da separação dessa emulsão a água de produção deve estabelecer um nível mínimo de qualidade para ser descartada na natureza. O objetivo é realizar essa separação utilizando tensoativo, do tipo álcool laurílico etoxilado, aliado a temperatura para realizar os processos de floculação, sedimentação e coalescência até a separação do óleo, para verificar, analisar e concluir qual é o melhor tensoativo e temperatura para obter a melhor eficiência possível. A pesquisa foi realizada preparando uma solução contendo 90 % de água destilada e 10 % de óleo, os experimentos foram repetidos com a adição de 1,5 % de NaCl para simular as emulsões retiradas dos campos de produções de petróleo. Após o preparo das emulsões foram adicionados tensoativos e posto ao banho termostático, variando a temperatura de 30 °C até 70 °C. Após analisar os resultados foi observado que o melhor desempenho apresentado foi o tensoativo Álcool Laurílico 3EO.