A população brasileira apresenta uma tendenciosa mudança na configuração etária, o envelhecimento populacional desafia governos e toda a sociedade a adaptarem práticas e políticas públicas para satisfazer as demandas impostas por uma população idosa e ativa. O presente artigo analisa criticamente as políticas públicas brasileiras que têm como propósito impor ações voltadas para o complemento de renda dos indivíduos sob o viés da empregabilidade de pessoas idosas ou em idades inferiores a 65 anos em que os empregadores consideram avançadas, um impeditivo para a reinserção deste indivíduo no mercado de trabalho. A investigação, incluindo os principais desafios e avanços está condicionada a revisão bibliográfica das principais pesquisas referentes a temática e as legislações que objetivam empregar pessoas com idades consideradas avançadas que apresentam condições de manterem-se ativas no mercado. As principais políticas estão concentradas na promoção de programas de capacitação e reinserção no mercado, com as devidas orientações para combater o preconceito e limitações impostas pelos outros colaboradores ou lideranças que apresentem resistência com essa proposta inclusiva. Nesse contexto, este artigo destaca a importância de abordagens integradas que considerem não apenas a empregabilidade, mas também a renda e a proteção social para os idosos. É essencial promover políticas que incentivem o envelhecimento ativo, proporcionem oportunidades de aprendizado ao longo da vida e garantam uma rede de segurança social robusta. Portanto, este estudo oferece uma análise crítica das políticas públicas brasileiras voltadas para o envelhecimento populacional, com ênfase na empregabilidade e renda dos idosos, visando contribuir para o desenvolvimento de estratégias mais eficazes e inclusivas que atendam às necessidades crescentes dessa parcela da população e promovam o envelhecimento com dignidade.