A malha rodoviária do Brasil apresenta mais de 1,691 milhão de quilômetros de estradas, onde somente 12% desse montante são pavimentadas, o que não condiz com a condição natural do Brasil como um país rodoviário. O ligante asfáltico é o principal aglutinante utilizado no revestimento brasileiro, sendo, dentre todos os componentes da mistura asfáltica, o que sofre maior impacto com as cargas solicitantes. O incremento de aditivos ao ligante proporciona melhorias físicas, químicas e reológicas ao ligante tradicional, um destes aditivos é o polímero elastômero (SBS). O CAP modificado com SBS apresenta como melhorias em suas características o aumento da recuperação elástica e da resistência ao envelhecimento. Em contrapartida apresenta uma elevada viscosidade, o que aumenta as temperaturas de trabalhabilidade do ligante asfáltico, implicando em um aumento de gastos em sua aplicação. O óleo de mamona, uma vez que é um óleo inerte, antioxidante, com propriedades tensoativas e de fácil mistura, mostrando-se promissor para reduzir a elevada viscosidade dos ligantes asfalticos. Esse estudo tem como finalidade avaliar a influência do óleo de mamona na viscosidade do cimento asfáltico de petróleo modificado com polímero (SBS) através de ensaios de viscosidade rotacional (Brookfield). Onde as amostras apresentaram uma diminuição da viscosidade com a adição do óleo de mamona, demonstrando assim uma boa capacidade de redução da temperatura de usinagem (TU) e temperatura de compactação (TC).