Os processos oxidativos no biodiesel ocorrem devido à temperaturas elevadas e a presença de ácidos graxos insaturados. O presente trabalho apresenta parâmetros indicativos da influência antioxidante do biodiesel obtido a partir da Moringa oleifera Lam em diferentes percentuais em biodiesel de soja, uma vez que é a partir deste, que são produzidos 81 % do biodiesel no Brasil. As amostras foram caracterizadas mediante o estudo oxidativo, através do método Rancimat. As amostras de biodiesel de soja foram aditivadas com o antioxidante nas concentrações de 100, 500, 1000, 2000, 3000, 4000 e 5000 ppm e armazenadas em frascos âmbar a uma temperatura de 27 ± 3 °C. Todas as amostras foram analisadas no tempo zero e após 15, 30, 60 e 90 dias de armazenamento. Os resultados obtidos, a partir do Rancimat, mostraram que o tempo de estabilidade oxidativa ultrapassou o limite estabelecido pela ANP (mínimo de 6 horas) a partir da concentração de 500 ppm e revelaram que quanto maior a concentração de antioxidante utilizada, maior é a estabilidade oxidativa. As amostras com maior quantidade de antioxidante permanecem com estabilidade oxidativa a níveis permitidos pela legislação, sendo estas as de 3000, 4000 e 5000 ppm, as quais após o período de 90 dias obtiveram tempo de estabilidade iguais a 6,09, 6,51 e 6,59 horas, respectivamente. A partir dos resultados obtidos, observou-se a eficiência do biodiesel de Moringa oleifera LAM como antioxidante natural, aumentando a estabilidade oxidativa de biodieseis com baixa estabilidade.