Essa pesquisa tem como objetivo identificar na literatura científica o estigma enfrentado pelo idoso vivendo com HIV/AIDS. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, o levantamento das publicações ocorreu no período de maio e junho de 2023 nas bases de dados PUBMED, SCOPUS e Web of Science, utilizou-se Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) em inglês: Aged, HIV/AIDS e Social Stigma. Após a análise e leitura, 30 artigos compuseram a amostra final. Emergiram dois eixos temáticos trabalhados neste estudo: “A pessoa idosa que vive com HIV/AIDS” e “Impacto na qualidade de vida pelo enfrentamento do estigma”. Com a investigação foi possível identificar que a geração atual de idosos ainda hoje sofrem com o estigma presente nos termos HIV/AIDS, que mesmo os avanços tecnológicos não foram suficientes para cessar o preconceito herdado da falta de informação sobre as características da doença desde a época do seu surgimento. Dessa maneira, identificou-se os impactos na qualidade de vida dessa população a partir do entendimento que o seu status de saúde não é definido apenas pelo controle da condição de viver com HIV/AIDS, pois seu acesso à saúde bem como a interação social são diretamente afetados pela discriminação que o estigma impõe a esse grupo perante a sociedade. Por fim, conclui-se a partir das análises feitas que é necessária uma associação dos aspectos psicossocial dos idosos que vivem com HIV/AIDS Junto com a terapia medicamentosa, a fim de garantir uma melhoria da qualidade de vida, entendendo que o conceito de saúde é a junção de todos esses fatores.