Introdução: A crescente população idosa, composta por indivíduos acima de 60 anos, enfrenta um risco significativo de quedas devido a diversos fatores associados ao envelhecimento. A perda de massa muscular, a fragilização óssea, o uso de determinados medicamentos, problemas oftalmológicos, o ambiente circundante e a presença de patologias são alguns dos elementos que contribuem para a vulnerabilidade dessa faixa etária a quedas. Objetivos: Analisar os determinantes das quedas entre os idosos, identificando fatores de risco e compreendendo as consequências desses eventos. Metodologia: O presente estudo qualitativo descritivo acerca dos determinantes e consequências das quedas entre a população idosa, foi realizado por meio de uma revisão bibliográfica. Como fonte de coleta de dados secundários foram utilizadas as bases PubMed, SciELO e LILACS, no período de junho a agosto de 2023, utilizando o termo “idosos” OR “Envelhecimento” AND “Quedas” AND “Determinantes” OR “Consequências”. Foram incluídos artigos publicados na integra nos anos de 2019 a 2023, na língua portuguesa e inglesa e excluídos resumos, textos incompletos, relatos e estudos de caso e revisões. Resultados: Os resultados da pesquisa indicam que as mulheres idosas estão mais suscetíveis a quedas em comparação com os homens. As quedas podem resultar em lesões físicas temporárias ou permanentes, frequentemente acompanhadas por sequelas psicológicas e motoras, e, em casos extremos, podem levar ao óbito. Muitos idosos, após sofrerem quedas, perdem sua autonomia, passando a depender de cuidadores para realizar atividades cotidianas. Conclusão: A identificação dos fatores de risco e a implementação de estratégias de prevenção podem contribuir significativamente para a redução desses eventos. Portanto, a abordagem multidisciplinar e preventiva é fundamental para mitigar os efeitos das quedas nessa população vulnerável.