Introdução: O processo de envelhecimento traz consigo diversas transformações fisiológicas e psicossociais para a pessoa idosa. Estudos afirmam que com a pandemia do COVID-19, foram intensificados transtornos já existentes, como medo do desconhecido, adoecimento e morte, quebra de rotina, aumento de estresse, sintomas de ansiedade e depressão que proporcionaram um aumento de adoecimento mental e risco de suicídio nesta população. Objetivo: Promover a reflexão acerca do número de casos de suicídio no período da pandemia e pós pandemia em pessoas idosas e os impactos socioemocionais ocorrido nessa fase desenvolvimental. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura com artigos selecionados nas Bibliotecas Eletrônicas, nos anos de 2022 e 2023, tendo como critérios de inclusão artigos de revisão na íntegra em português e com a utilização dos descritores suicídio, envelhecimento e pandemia, dos quais foram elencados os estudos de maior relevância para esta pesquisa. Discussão/Resultados: Os artigos selecionados apontam para a potencialização de prejuízos socioemocionais nos idosos causados pela pandemia por COVID-19. Destacam-se assim entre esses prejuízos: elevação do estresse, medo de morrer e da doença, diminuição do contato socioafetivo com familiares e amigos, quebra de rotina, insônia e perdas financeiras, bem como no desenvolvimento de prejuízos cognitivos, sintomas depressivos e transtornos mentais, dos quais os tornavam mais suscetíveis a cometerem o suicídio. Considerações finais: Assim, os achados apontam que houve implicações na dinâmica de vida dos idosos, diante do isolamento e confinamento, favorecendo o desenvolvimento de transtornos mentais como ansiedade e depressão. No Brasil, políticas públicas que visam a redução e prevenção do número de suicídios ainda não são consideradas prioritárias, o que acaba dificultando a identificação por parte de familiares ou pessoas próximas dos fatores de risco que podem ocasionar ou desencadear um episódio de ideação.