RODRIGUES, Brenda Feitosa Lopes et al.. Prevalência dos casos de hanseníane em idosos. Anais do X CIEH... Campina Grande: Realize Editora, 2023. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/101766>. Acesso em: 23/12/2024 04:29
Introdução: A hanseníase é uma doença infecciosa, de notificação compulsória, sendo considerada um problema de saúde pública no Brasil. Quando não tratada pode ocasionar várias complicações no individuo acometido, agravando-se quando este é uma pessoa idosa. Objetivo: Descrever a prevalência de Hanseníase em idosos. Metodologia: Trata-se de um estudo ecológico, descritivo, de coleta retrospectiva, por meio do DATASUS referente a hanseníase diagnosticados em maiores de 60 anos no nordeste, Brasil, entre os anos de 2019 e 2023. A coleta de dados foi por meio da TABNET, sendo utilizada as variáveis: sexo, unidade federativa de notificação, forma clínica de notificação, classe operacional e frequência de lesões cutâneas. Para realizar o tratamento e análise dos dados, utilizou-se o Software estatístico Statistical Package for the Social Science (SPSS) e posteriormente, a discussão a luz da literatura. Resultados: Com base na análise dos dados, nos anos de 2019 a 2023 pode-se identificar 13.050 casos de hanseníase em idosos na região Nordeste do Brasil. Sendo o Estado do Maranhão com o maior quantitativo de 23,6% (n = 3.080) casos diagnósticos. Dentre os idosos da faixa etária de 60 a 80 anos e mais 60,21% (n=7.858) afirmaram ser do sexo masculino. A forma clínica predominante foi a dimorfa com 45,36% (n=5.919). Diante da classe operacional prevaleceu a multibacilar 45,36% (n=10.739) e quanto ao número de lesões cutâneas 42,7% (n=5.572) dos casos apresentaram mais que 5 lesões. Conclusão: Percebe-se um aumento no número de casos durante os anos, portanto faz-se necessário ações efetivas na Atenção Primária a Saúde (APS) no controle da hanseníase, com o objetivo do rastreamento e detecção precoce, bem como, tratamento eficaz diminuindo as chances de maiores complicações.