Quedas são um problema comum em idosos, com impactos significativos na qualidade de vida e funcionalidade. A doença de Parkinson (DP) está associada com risco aumentado de quedas. O objetivo deste estudo seccional, aprovado pelo CEP, é avaliar a influência dos fatores intrínsecos relacionados ao risco de quedas em idosos com e sem DP. Critérios de inclusão foram idade ? 60 anos, cognição preservada, estadiamento da DP (HY= 1-3). Foram coletados dados sociodemográficos, histórico de quedas nos últimos 12 meses e testes funcionais (TUG, Sentar e Levantar, Teste do degrau, Tempo para percorrer 10 metros e força de preensão manual). Principais Resultados: amostra composta por 25 pessoas idosas (7 homens=28%), sendo 6 com DP (5 homens=83%) e 19 sem DP (2 homens=12%). A média de idade da mostra foi 70 (±7) anos variando de 60 a 81 anos. A maioria é aposentada (n=21=84%), com ensino superior completo ou pós-graduação (n=14=56%). Episódio de queda nos últimos 12 meses foi relatado por 11 idosos(as) (44%), sendo 7 sem DP (37%) e 3 com DP (50%). Os idosos com DP apresentaram média de TUG de 9,31 segundos, enquanto os idosos sem DP tiveram média de 8,95 segundos. No Teste de Sentar e Levantar, os idosos com DP tiveram média de 10,75 repetições, em comparação com 11,74 repetições nos idosos sem DP. No Teste degrau, as médias foram 6,75 e 6,47 para idosos com e sem DP, respectivamente. O tempo médio para percorrer 10 metros foi de 6,63 segundos para idosos com DP e 6,45 segundos para idosos sem DP. A média da força de preensão manual dos idosos com DP foi de 25,77 kgf, enquanto os idosos sem DP a média foi de 20,64 kgf.